sexta-feira, 22 de junho de 2012

Vínculo





Vínculo, uma relação íntima e forte entre mãe e bebê… amor incondicional aliado a uma sintonia quase mágica. Como vai seu vínculo?
Se eu não soubesse que ele existe mesmo diria que estão novamente sobrecarregando a mulher com mais uma ”cobrança”. 
- “Como vc não sabe o quê seu filho tem, por que ele chora? Cadê seu vínculo, mulher?”
Mas vejamos o vínculo como um dom, um presente entre mãe (pai) e filho e o lado bom é que a relação de empatia extrema entre seres humanos acabou permanecendo intacta pelo menos nessa relação básica de mãe (pai)  e filho. Ao menos ali, ela existe quase sempre, desde o começo, ainda na barriga da mamãe. Temos é que preservar sua existência… alimentar sua chama… protegê-la de um cotidiano sutilmente agressivo. Na maioria das vezes,  a vida simplesmente aparenta ignorar a magia que acontece e lhe dá as costas permitindo separações prematuras entre bb e mãe, estressando mães, providenciando substitutos maternos (chupetas, braços de pano e paninhos). Mães, não abram mão de sua hora pois é sentindo esse vínculo que deslumbramos como a vida entre humanos poderia ser. A esperança do planeta está no vínculo.
  
Foto de hoje: Ravi dançando na chuva e comendo banana

Vá de CARONA e fortaleça seu vínculo com quem você mais ama.

terça-feira, 19 de junho de 2012

A Teoria da Extero – Gestação



Quem já reparou um recém – nascido, se dá conta do quanto ele é frágil, todo molinho, magrinho, sem muitos movimentos e super dependente de sua mãe.

Os bebês precisam sair do ventre materno antes mesmo de estarem totalmente prontos, para que suas cabecinhas (ainda em formação) possam passar pelo canal de parto facilmente.
Este fato nos leva a crer que o bebê, como ainda é muito novo para nascer, se sente totalmente desprotegido do mundo exterior, vivenciando fome, dores, novos sons e um mundo cheio de novas sensações, precisando de algo que o leva a se sentir protegido, como se estivesse novamente dentro do útero de sua mãe.
O que pode ser feito então para que este processo de nascimento e desenvolvimento seja feito naturalmente e de forma que o bebê se sinta acolhido?
Existem alguns métodos que poderiam lhes dar este prazer de voltar ao útero:
Você já imaginou como era o som dentro do útero materno? O bebê vivia em um lugar cheio de sons…
Batimentos cardíacos, movimentos gástricos, intestinais, menos luz em sua volta, o balanço dos movimentos maternos, a voz de sua mãe e o conhecido “shhhhhh” que o corpo reproduz internamente.
Nossos instintos na hora em que o bebê chora é justamente abraçá-lo, balançá-lo e fazer o famoso “shhhh”, e com certeza este barulhinho, acompanhado de mais outros recursos, apresentados a seguir vão ajudar seu bebê a passar neste processo de uma forma mais tranquila.
MODO PACOTINHO: Embrulhe seu bebê num cueiro ou manta, não se preocupe se ele não conseguir se mexer, pro bebê a sensação será de constante toque e apertadinho como antes no ventre de sua mãe.
DE LADINHO: Seu bebê se sentirá muito bem nesta posição, coloque a cabecinha na palma de suas mãos, o bumbum se apoiará em seus braços até a direção do cotovelo e suas mãozinhas e pezinhos ficarão livres.
O BALANÇO: Ande, balance, dance, dê leves tapinhas nas costinhas ou no bumbum, use uma cadeirinha de balanço, saia de carro, use o sling.
Todos estes “movimentos” farão com que o bebê se acalme, pois até mesmo no útero, a vida do bebê já era agitada!
O “SHHHHHHHH”: É o barulhinho mais conhecido e mais doce aos ouvidos do bebê, assim como falado anteriormente, nosso corpo é rico em sons e este barulho é o mais parecido e mais propagado ao bebê que ao ouvir este som, tem a tendência a se acalmar, comece mais baixo e vá aumentando até a altura do choro do seu bebê e mantenha-o constante.
O que funciona também:
*Barulho do carro
*Exaustor
*Água corrente
Todos os tipos de sons constantes, tipo, você gosta do barulhinho do mar? E como é o som dele mesmo?! – “Shhhhhhhhh”.
A SUCÇÃO: Além de amamentar, o bico do peito acaba servindo de chupeta para muitos bebês, pois como em seu início de vida pós útero, eles não conseguem mais levar seus dedinhos à boca, como faziam no útero, então terão a necessidade de ter “algo” que possam sugar.
Ocorreu um caso comigo em que minha filha mamava tanto por esta necessidade de sucção, que chegou a vomitar e perder os sentidos, quando isto ocorreu tive que recorrer à chupeta (eu tinha me jurado não usar e senti tristeza por isso, mas isso é outra história!), mas tirei logo que pude (com 3 meses de vida) pois somente serviu para esta fase em que minha filha tinha a ânsia em sugar, sugar e sugar.
E DÁ-LHE SLING: Um sling usado de forma correta, com materiais de qualidade, que não coloquem a vida de seu filho em risco, é uma ótima forma de você embrulhá-lo de ladinho, embalá-lo e se movimentar com ele, deixar com que seu filho escute seu coração, sinta seu cheiro, ouça sua voz, sinta seu calor e se sinta totalmente seguro do mundo afora, pois ele estará tão grudado a seu corpo como se o tecido fosse à extensão do lugar onde ele se sentiu mais protegido durante os 9 meses!
Experimente alguma dessas técnicas com seu bebê, irá funcionar, com certeza!!!!
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sábado, 16 de junho de 2012

MARCHA DO PARTO EM CASA - FORTALEZA CE


Nos dias 16 e 17 de junho, mulheres ocuparão as ruas de várias cidades brasileiras em defesa dos seus direitos sexuais e reprodutivos, entre eles a escolha pelo local de parto. 

No último domingo, dia 10 de junho, o Fantástico veiculou matéria sobre o parto domiciliar, o que causou bastante repercussão. O médico-obstetra e professor da UNIFESP, Jorge Kuhn, foi entrevistado e defendeu o domicílio como um local seguro para o nascimento de bebês de mulheres saudáveis com gravidezes de baixo risco, segundo preconiza a própria Organização Mundial de Saúde. 

No dia 11/06, dia seguinte à matéria, o CREMERJ publicou nota divulgando que fará denúncia ao CREMESP para punir o médico-obstetra Jorge Kuhn por ter se posicionado favorável ao parto domiciliar nas condições acima detalhadas. 

O estudo mais recente publicado no British Journal of Obstetrics and Gynecology (2009) analisou a morbimortalidade perinatal em uma impressionante coorte de 529.688 partos domiciliares ou hospitalares planejados em gestantes de baixo-risco: Perinatal mortality and morbidity in a nationwide cohort of 529,688 low-risk planned home and hospital births. 

 Nesse estudo, mais de 300.000 mulheres planejaram dar à luz em casa enquanto pouco mais de 160.000 tinham a intenção de dar à luz em hospital. Não houve diferenças significativas entre partos domiciliares e hospitalares planejados em relação ao risco de morte intraparto (0,69% VS. 1,37%), morte neonatal precoce (0,78% vs. 1,27% e admissão em unidade de cuidados intensivos (0,86% VS. 1,16%). O estudo concluiu que um parto domiciliar planejado não aumenta os riscos de mortalidade perinatal e morbidade perinatal grave entre mulheres de baixo-risco, desde que o sistema de saúde facilite esta opção através da disponibilidade de parteiras treinadas e um bom sistema de referência e transporte.

Em repúdio à decisão arbitrária dos Conselhos de Medicina em punir profissionais que compreendem como sendo da mulher a decisão sobre o local do parto foi idealizada a MARCHA DO PARTO EM CASA. Entre as reivindicações, além da defesa pelo direito à liberdade de escolha, pela humanização do parto e nascimento e pela melhoria das condições da assistência obstétrica e neonatal no país, também está a denúncia às altas taxas de cesarianas que posicionam o Brasil entre os primeiros do ranking mundial.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

O QUE FAZ UMA CRIANÇA FELIZ?





A Sociedade Brasileira de Pediatria e o Instituto Datafolha fizeram uma pesquisa envolvendo 1.525 crianças de 4 a 10 anos. O objetivo foi CONHECER MAIS PROFUNDAMENTE OS DESEJOS E NECESSIDADES DO PACIENTE PEDIÁTRICO.
A frase O QUE GOSTA MAIS DE FAZER QUANDO NÃO ESTÁ NA ESCOLA? Cartão com carinhas de tristeza, alegria e muita alegria foram distribuídos e as crianças respondiam na frente do pesquisador.
MUITO ALEGRE E ALEGRE – Dia do aniversário (96%) praticar esportes (94%), brincar com amigos (92%), férias escolares (91%), assistir TV 90%
MUITO TRISTE E TRISTE – Ficar longe da família (71%)
 O que faz a criança feliz não é o brinquedo, é brincar e conviver com a família e amigos. Ela não é consumista
Preferem a TV quando estão sozinhas. Entre as brincadeiras estão em percentuais decrescentes brincadeiras  de rua, bicicleta, casinha, boneca, esconde esconde. Estudar 4%.
Prestem atenção a essa pesquisa e apliquem. As crianças precisam brincar

Fonte:Blog Pediatria e arte

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Todo mundo adora uma caroninha!


Estudo mostra que quanto mais colo e aconchego para o bebê, menor a propensão a estresse na vida adulta




O instinto materno faz com que a mãe queira imediatamente pegar seu bebê no colo ao ouvi-lo chorar. No entanto, este gesto simples foi, durante anos, recriminado por aqueles que diziam que atender ao choro ou pegar muito no colo deixaria o bebê mal-acostumado e dependente. Dois pesquisadores de Harvard, um da área de estudos do cérebro e outro da área de traumas comportamentais, apresentaram recentemente um estudo importante: provaram que o colo e o contato físico com os bebês são benéficos para a formação de um indivíduo mais seguro e independente, com menos propensão a desordens como síndrome do pânico e desenvolvimento de traumas2

Segundo os pesquisadores "deixar chorar" ou manter o bebê longe dos pais difere muito de outras culturas, em que os pequenos são acalentados pelas mães na maior parte do tempo ou dormem com os pais. O bebê deixado sozinho pode sentir-se abandonado e amedrontado, sensações que não fazem bem ao seu desenvolvimento emocional. Quando perto da mãe, no entanto, o cheiro familiar e o som dos batimentos cardíacos do coração materno remetem à vida intrauterina. O calor do corpo da mãe tem a capacidade de relaxar rapidamente seu filhote2

Aqui no Brasil, profissionais como Rosangela Alves, 35 anos, pedagoga, especialista em carregadores de bebês , também defendem os benefícios do colo e da proximidade com bebês. Para ela, "no colo, o bebê tem um aprendizado facilitado, vê o mundo na altura de sua mãe, cresce mais independente e seguro". A consultora acredita que está havendo uma mudança comportamental em nossa sociedade: "ainda sofremos influência de gerações anteriores, que não incentivavam o contato intenso entre mãe e bebê ou mesmo a amamentação. No entanto, em sua experiência, os benefícios são visíveis: a criança que fica no colo é mais bem nutrida, mais calma, chora menos, tem menos incidência de cólicas e regurgitamentos, além da sensação de proteção". 

Outro estudo recente, este sobre a visão dos bebês, reforça a teoria de como o colo é benéfico: os recém-nascidos enxergam de forma mais nítida quando estão numa distância entre 20 e 30 cm do objeto, coincidentemente a distância que mantêm do olhar da mãe ao serem amamentados. É nessa posição que têm sua melhor capacidade de focar, iniciando o reconhecimento do mundo e o fortalecimento muscular dos olhos3 . 

"É importante que os pais saibam que deixar o bebê chorar e não confortá-lo pode causar danos permanentes". Os estudiosos de Harvard incentivam que os pais levem os bebês para o quarto do casal. "A tensão resultante da separação precoce causa mudanças no cérebro dos bebês que faz com que se tornem adultos mais suscetíveis ao estresse". Para eles, o medo da dependência não faz sentido, pois o contato físico fará crianças mais seguras, aptas a se relacionarem de forma saudável quando adultas. Miller diz: "nos preocupamos tanto com independência, que geramos efeitos negativos disso, como pessoas que não gostam de ser tocadas e que tendem ao isolamento, mesmo em suas fases mais difíceis". 

Rosângela também é categórica ao relacionar colo com afeto, "sempre oriento as mães a seguirem seus instintos, pois bebê no colo é o maior símbolo do amor incondicional" conclui. Pelo jeito, ficará cada dia mais fácil para as mamães ignorarem os palpites dos desconfiados e curtirem o grude com seus filhotes. 



Fonte:bebe.abril.com.br

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Vá de Carona pro Cinematerna


Precisa mesmo ir ao cinema?



Quem é mãe sabe como são os primeiros meses com um bebê novinho em casa. Um turbilhão de emoções, associado a um amor infinito, uma vontade de compartilhar e falar daquele novo ser em sua vida, tão pequeno e ainda tão conectado. 

Muito se fala das alegrias desta fase, mas pouca gente menciona as inseguranças típicas do puerpério. Ficar isolada entre quatro paredes, sem saber ao certo a demanda do bebê, ouvindo palpites de parentes e amigos. Mulheres que outrora eram tão dinâmicas, se descobrem inseguras.

CineMaterna é muito mais do que uma simples sessão de cinema. É a possibilidade de resgatar a mulher que existia antes da mãe, que agora está transformada com a chegada de uma nova vida.
Ter seu filho aninhado no colo e assistir a um filme no cinema é uma sensação indescritível, privilégio raro. Se o bebê chorar, pode ser acalentado. Se fizer xixi (ou cocô), pode ser trocado. Se estiver inquieto, pode ser distraído. Mães dão um jeito. Sempre. 

No fim, ainda tem um bate-papo onde o tema é a maternidade, entremeado por cenas do filme e do cotidiano. Entre um café e um lanche, trocam experiências, desabafos, dúvidas e conquistas. Amizades surgem, mães saem se sentindo mais leves.


Gostou? Nós do Carona Baby também, e é por isso que unimos forças e nos juntamos a esta bela iniciativa.
E claro viemos aqui convidar vocês para conhecer, dia 21/06 estaremos lá marcando presença e queremos ver vocês(mães de bebês até 18 meses) e os pais também estão convidados.


P.S. No mês de junho na compra de produtos Carona Baby você ganha uma cortesia pro Cinematerna, vai perder? (ingressos limitados)
 Saiba mais cinematerna